Feeds:
Posts
Comentários

Amante Ecológica

Percepção pessoal: Gosto tanto da natureza porque ela é rica em cores, em sons, em energia, em vida. Toda vez que fotografo algum elemento do universo ecológico, sinto-me plena e ao mesmo tempo grata. Veja algumas das minhas fotos e compartilhe desse sentimento comigo:

Domingo na montanha

Nascer do sol no Costão do Santinho – Santa Catarina

Cuidando da água

Imagine o seu dia a dia sem água….Conseguiu? Impossível né! É praticamente uma ideia inconcebível, embora o homem venha “trabalhando” de forma árdua para criar essa realidade. Segundo o Instituto Socioambiental, o Brasil registra um desperdício médio de 2,5 milhões de litros potáveis por dia – um gasto equivalente a cerca de 185 litros por pessoa. Fora as perdas de 20 a 60% na distribuição em decorrência das precárias condições das redes de abastecimento.

Segundo projeções da ONU, seguindo no ritmo atual de crescimento demográfico e consumo, em 2050, mais de 45% da população mundial estará vivendo em países que não garantem a cota diária mínima de 50 litros por habitante, o que pode inviabilizar a existência humana com o passar dos séculos. Mesmo territórios abundantes em recursos hídricos, como o Brasil, não estão livres dessa ameaça, afinal, além do uso abusivo na atividade de irrigação e na limpeza de residências e empresas, a água é fonte de energia elétrica. A nação verde-amarela, inclusive, é a terceira maior produtora de gigawatts.

Para se ter uma ideia, em maio deste ano, o consumo chegou a um total de 34.605 Gwh: 10,5% a mais em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ou seja, se esse percentual continuar a subir na mesma proporção, em uma década, a população de hoje vai começar a sentir no bolso, e a de amanhã, já estará sentindo o problema na própria pele.

Faça por você e pelas gerações futuras, comece a partir de agora a economizar água – e energia também. Não tem mistério, basta um pequeno esforço! Nos vídeos abaixo confira algumas dicas importantes que podem ajudar:

Vale a pena ainda dar uma olhada nesse vídeo da Turma da Mônica, uma campanha de economia de água voltada aos pequenos. Desde cedo, é preciso aprender sobre o verdadeiro valor do recurso natural se o propósito é, realmente, promover uma mudança de cultura. Mostre-o já às crianças do seu círculo de relações:

A seguir, assista a história da família Esbanja (Eletrosul). Será que ela não se parece com a sua?

Economize energia e preserve a natureza.

Preservando a natureza

Além do azul da água, outra cor que chama atenção na natureza é o verde das belas matas e florestas, espaços que abrigam milhares de ecossistemas. No Brasil, os olhares estão voltados para um em especial: a Amazônia, o pulmão do planeta, hoje já “tuberculoso”, em decorrência da ação do homem.

Em entrevista, o climatologista e chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre, diz que a Floresta Amazônica é o maior desafio científico brasileiro dos últimos tempos e que as chances de combate aos avanços do desmatamento – único fator destruidor dependente do ser humano – não são grandes. “Atualmente, 18% do território está desmatado. Caso chegue a 20%, ainda será possível retroceder. Mas alcançando 40% – previsão para os próximos 15 anos – o ecossistema torna-se definitivamente uma savana”, alerta.

Um levantamento feito pelo Banco Mundial vai ainda mais longe. Cerca de 75% da floresta podem ser perdidos até 2025. 50 anos depois, pode restar apenas 5% de floresta no leste da Amazônia.

Veja abaixo como está a atual situação da Floresta Amazônica:

 

Lute pela preservação desse bem tão precioso. A distância não pode ser uma desculpa! Eu, por exemplo, sou colaboradora da ONG internacional Greenpeace e integro um Grupo de Ecologia Ativa por ser uma amante da natureza.

Passava das nove da noite da quinta-feira de 8 de abril, quando na Unisinos fomos expor nosso ponto de vista a respeito da diferença de jornalismo online e reprodução de notícias na internet na aula da professora Cássia Zanon.

Para o primeiro tópico, falamos dos aspectos levados em consideração pelo jornalista: público-alvo e no suporte – um exemplo é o site segmentado Webmotors. Agora, ao reportar material de mídia convencional para a internet, este profissional se preocupa apenas com a excessiva apuração de informações. Aqui, lembramos da página da Assembléia Legislativa do estado, onde encontramos TV, rádio e agência de fotos e de notícias “jogadas”. A revista Carta Capital também tem um material muito fraco em seu site. Os textos são apresentados da mesma forma que é feita no impresso. Os links “fale conosco” e “envie por e-mail”, por exemplo, não suprem a necessidade de jornalismo online.

Com relação a redes sociais, citamos o fato de empresas (Unisinos) e instituições (Sesc-RS) terem se apropriado de ferramentas como o Twitter para repassar informações e divulgar seus serviços.

De canais como o Orkut, também vimos a possibilidade de neles surgirem assuntos para pautar a web e os veículos de massa. Me baseei no texto de Raquel Recuero, doutora em Comunicação e consultora em mídias sociais, publicado no Jornalistas da Web, em que ela relata como percebeu a transformação das redes sociais em espaços de conversação.

Ela contou: “Há alguns anos, percebi a dimensão desse poder quando alguns jovens, indignados com um caso de maus-tratos aos animais no Rio Grande do Sul organizaram, através de um debate acontecido no Orkut, todo um movimento pelos direitos dos animais. Através da mediação da Internet, esse grupo construiu espaços de discussão, blogs e listas, organizou eventos, palestras e passeatas e conseguiu que muitas pessoas apoiassem sua causa e ampliassem a discussão para outras plataformas. Assim, matérias sobre o grupo saíram em vários jornais e programas de televisão, trazendo e trazendo o debate também para outras partes da sociedade”.

Na nossa fala, ainda mencionamos as palavras-chaves (tags) colocadas pelo jornal Vale dos Sinos (São Leopoldo/RS) abaixo de suas matérias, a decupagem das matérias televisivas do G1, o mapa com ícones das obras de melhorias na rodovia federal BR 116 em uma reportagem do ClicRBS.

Para concluirmos nossa exposição, questionamos o aspecto da acessibilidade e da importância do diploma do jornalista num contexto de credibilidade blogueira – os blogs se tornaram hoje o símbolo do empreendedorismo na área jornalística e também a ferramenta de comunicação de qualquer pessoa sobre qualquer assunto.

Vídeo assistido após o seminário:

O propósito do trabalho de Grau A
O posicionamento dos primeiros grupos

Durante a aula de Jornalismo Online II do dia 8 de abril, na Unisinos, o primeiro grupo do seminário sobre atividades da profissão no mundo virtual fizeram uma avaliação da página do estudante Fábio Prina e do blog do Planalto. Este último mesmo tratando de assuntos “tradicionais” trouxe os novos elementos da mídia digital: hipertexto, interatividade, arquivos de áudio em extensão .mp3, ranking de posts mais acessados. Já como noticiário na internet, ironicamente, o exemplo dado foi o site Observatório da Imprensa, descrito como “pesado” e sem nenhum recurso extra, além dos convencionais.

Na mesma linha, o segundo grupo optou em fazer uma análise do conteúdo web da emissora de música MTV. Como pontos negativos, listaram a demora no carregamento, a estética escura e poluída da página, que ainda não traz informações atualizadas, embora sejam direcionadas a um público específico por apresentadores conectados a todas as redes sociais da moda – Twitter, Orkut e MySpace. (Na minha visão, hoje o networking e a própria opinião sobre qualquer assunto tem o mesmo valor que a informação oficial já que a comunicação agora é horizontal e não mais linear.)

O propósito do trabalho de Grau A
O posicionamento do último grupo

Eu estudo na Unisinos e neste semestre curso às quintas-feiras a disciplina de Jornalismo Online II, do 7º período. E na última aula de 8 de abril, a professora Cássia Zanon, jornalista do ClicRBS, transformou o método de ensino expositivo em participativo. Ela dividiu a turma de cerca de 20 alunos em três grupos e propôs uma discussão em formato de seminário sobre as atuais práticas jornalísticas na internet.

A idéia era explicar e exemplificar efetivamente a diferença entre jornalismo online e a transposição de linguagens tradicionais para a web. Podíamos nos apoiar em quatros textos de profissionais da área indicados por Cássia.

Tivemos três abordagens parecidas, mas apresentadas de maneiras diferentes. Confira quais as questões relevantes apontadas pelos colegas:

Primeiro e segundo grupos
Terceiro grupo – o meu

Confira abaixo a localização da Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos:

Números fascinantes, habilidades fora do comum e uma magia para lá de especial. Essas são as características predominantes da arte ancestral mais popular existente entre os homens: a circense. A globalização e a massificação da mídia também fizeram com que o teatro, o cinema e, principalmente, a televisão caíssem no gosto das pessoas. Para competir lado a lado com essas opções de entretenimento, o circo precisou se reinventar.

Hoje, a lona e o picadeiro perderam um pouco da sua força, mas não deixaram de divertir os espectadores. Segundo a Coordenação Nacional de Circo, ligada à Fundação Nacional de Arte (Funarte), existem atualmente espalhados no território brasileiro mais de 700 grupos, grande parte concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste. O Sul também não fica para trás. Somente na Grande Porto Alegre há dois circos de grande porte, sendo que os demais, cerca de 15, estão distribuídos nas cidades periféricas. Um deles é o Luminare.

Famlia SalgueiroComandado pela família Salgueiro, ele ainda está engatinhando. “Deixei há duas semanas o Dralion – um grupo famoso que é inspirado no Cirque du Soleil – para ter o meu próprio negócio. Trouxe comigo minha esposa e meus seis filhos. Assim como eu, meus pais e tios, eles nasceram dentro do circo e têm paixão por colocar o pé ‘na estrada'”, conta o proprietário Gilberto, também conhecido como Palhaço Sardinha. Ele confessa que, apesar de fazer o que mais ama, vida de circo pequeno não é fácil: “Em grandes shows, a platéia se encanta, nos pequenos, alguns espectadores tiram ‘sarro’ dos artistas. Cruzamos também com aqueles espetáculos que existem somente pela mercantilização dessa cultura. Precisamos ainda driblar as dificuldades de acomodação, pois moramos em trailers, e conviver com os problemas climáticos, financeiros e escolares em função das viagens. A marginalidade dos bairros mais pobres, a falta de divulgação e apoio cultural nos municípios pelos quais passamos e a burocracia que nos é imposta pelas prefeituras e órgãos públicos também fazem parte da nossa rotina.”

Porém, contrapondo essa visão pessimista, o circense revela as vantagens do trabalho artístico. De acordo com ele, a recompensa são os amigos que tem feito ao longos dos anos, os vários lugares visitados pelo Brasil afora e o aplauso, o sorriso ou o abano de um simples alguém. 

Em relação à modernização, Gilberto é categórico: “Com certeza, ela veio para melhorar as nossas histórias, já que nos últimos dez anos a carreira circense não estava boa para ninguém. Com os estímulos à consciência ecológica, a população passou a repudiar os shows com animais, e hoje o esforço humano é muito mais valorizado. Acho isso fantástico!”

João Bachilli, diretor do espetáculo pelotense Tholl, Imagem e Ação – que tem encantado multidões pelo País – compartilha da mesma opinião. Para ele, é deplorável utilizar animais silvestres em apresentações. “O lugar deles é no seu habitat natural. Há quem os cuide bem, mas sei de casos de maus tratos assustadores. O ser humano é capaz de atitudes cruéis!”

Segundo ele, a abstenção do uso de animais é uma das principais modificações que o circo sofreu ao longo dos anos, assim como a mistura da dança e do teatro e a aplicação de tecnologias de ponta. “O circo sempre foi minha grande paixão. Por isso aliei às suas técnicas elementos de palco, e, assim, o espetáculo passou a combinar comédia, corda acrobática, tecido aéreo, equilibrismo, pernas-de-pau, pirofagia (fogo), monociclo-malabares e contorcionismo”, relata Bachilli.

A explicação para esse novo formato vem logo em seguida: “Minha intenção não era contar uma história, mas mergulhar nas sensações do público, simplesmente emocionar”, observa, destacando que seu principal objetivo, desde o início, foi fazer renascer no coração dos homens o amor pelo circo. E parece que deu certo, visto que, como o Cirque du Soleil, o Tholl tem sido apreciado por muitos.

“Surge no meio circense essa nova versão em que artistas parecem ultrapassar um portal de sonhos para se tornarem reais. Só espero que isso não seja um modismo”, conclui.

Mário OrfeiNa percepção de Mário Orfei, filho de um dos grandes circenses dos últimos tempos – Orlando Orfei – todas as mudanças ocorridas são muito válidas, mas não devem ser encaradas como tão positivas assim: “Circo para ser circo tem que viajar, ter animais, palhaços e acrobatas. O público se diverte com isso.” Para ele, a proibição das apresentações de animais é uma grande tristeza, e os boatos de maus tratos, inverdades. O artista afirma que as acusações são injustas e garante que os animais não sofrem no dia-a-dia: “Em um estudo na Inglaterra, foi provado o companheirismo existente entre o ser humano e os animais nas relações circenses. Eles nos ajudam a trabalhar. Meu elefante morreu com 62 anos e há 54 estava conosco. Como poderia maltratá-lo? Ele veio antes de eu nascer. Como diz meu pai, o circo sem animais perde a sua alma.”

Do outro lado da rua

Muitas são as pessoas que movimentam a Independência em São Leopoldo. Mas nem todas sabem como a história dela foi escrita. Apelidada carinhosamente de Rua Grande – nome de uma revista local -, a via nasceu em 1824 com a chegada dos imigrantes alemães a cidade que, posteriormente, foi intitulada de berço da colonização germânica no Brasil.

Seu primeiro nome foi Rua do Passo. A motivação veio de uma cena comum em época de seca no Rio dos Sinos: fazendeiros que desciam a serra por São Francisco de Paula, “tocando” o gado em direção a capital gaúcha, atravessavam o rio a passo –  e seguiam a diante – somente na altura da única rua de São Leopoldo. Isso era possível porque a estiagem deixava o nível da água abaixo dos joelhos. Banhar-se também passava a ser uma atividade natural visto que a profundidade não era significativa.

Telmo Lauro MüllerO diretor do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, Telmo Lauro Müller, diz que a fama da rua não é à toa, já que a  expansão do município se deu a partir dela. “Desde que me conheço por gente, ela é o luxo da cidade, o lugar de ricos e pobres, de bem-vestidos e mal-vestidos, brancos e negros, homens e mulheres, idosos e crianças”, observa.

Müller, no papel de professor – formado em História e Geografia pela UFRGS -, também dá seu parecer sobre a evolução da via ao longo dos anos: “Sou natural do bairro rural Lomba Grande, em Novo Hamburgo. Vim para o centro de São Leopoldo, em 1936, quando tinha apenas 10 anos e acompanhei todo o progresso da rua. Além de ver a mudança de nome por determinação de uma lei municipal, assisti ela ser “aplaudida”, ganhar estabelecimentos, reunir pessoas e ser palco de eventos varejistas, políticos e religiosos como eleições, passeatas, comércio ambulante, recepção de presidentes e até mesmo manifestações de homossexuais (parada gay)”.

Segundo o diretor, os pontos positivos que contribuíram para a popularização da rua, foi o investimento de casas de shows, bares e demais estabelecimentos comerciais para o público da cidade. “De dia, a agitação é grande em função das compras e, a noite, a rua abriga muita gente que procura diversão, principalmente no segmento esportivo. Os jogos de futebol na televisão fazem a alegria das pessoas; as mesas invadem as calçadas e os torcedores se agrupam para vibrarem juntos. É muito gostoso de presenciar.”

Quando o assunto são os fatores negativos, o historiador é categórico: “Não posso nem ouvir falar em reformas e demolições de prédios antigos. É triste presenciar a depredação que acontece com as construções hoje em dia. Foi arrancado do povo capilé, a oportunidade de apreciar diariamente a sua história. Esta chance só é dada a quem visitar o Museu ou a pizzaria Bucadisantantônio“. Ele comenta conhecer outra realidade. “Em Ouro Preto (MG), por exemplo, a cultura é outra. A preservação é tão importante quanto as necessidades básicas da população”, complementa.

Para Marcos Witt, outro historiador do Museu, além da história, há outras questões que necessitam ser debatidas. O trânsito é uma delas. “Este aspecto é caótico na rua, pois as calçadas foram alargadas devido a vida noturna. Os parquímetros instalados a pouco tempo também estão deixando a desejar. A discussão gira em torno de transformá-la ou não em um calçadão”, adianta. Ele ainda explica que ela precisa ser revitalizada. “A primeira coisa seria humanizá-la, retirando toda a poluição visual referente a cartazes, fachadas e banners. Isso deixaria os ambientes mais tranqüilos e abriria espaço até mesmo para o turismo”, conclui.

Quem não conhece a Rua Grande, mas se deixou envolver pela sua história, não pode deixar de conferir tudo o que ela tem a oferecer aos nativos e visitantes. Saiba como chegar lá:

O mapa mostra o caminho!

Caso Rebeca Gusmão

Exame de Rebeca no Pan burlou as regras
Voluntária escolhida para seguir a atleta conta que foi impedida de realizar procedimento

A situação de Rebeca Gusmão pode se complicar ainda mais. A voluntária Adriana Salazar, escolhida para escoltar a atleta no momento do antidoping, contou com exclusividade ao “Esporte Espetacular” que foi impedida de realizar todo o procedimento exigido pela Federação Internacional de Natação (Fina). Ela disse que não conseguiu acompanhar a retirada do material, pois não a deixaram entrar na sala de exame.

Rebeca, que ganhou quatro medalhas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007, foi flagrada com alto índice de testosterona no dia 13 de julho. Mas essa não foi a primeira vez que a nadadora deu positivo. Em maio de 2006, ela foi flagrada em um exame antidoping, também por excesso de testosterona, e se defende em processo no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Segundo Matthieu Reeb, secretário-geral do órgão, o caso seria julgado ainda neste mês de novembro.

Durante a semana, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou uma nota oficial. Esta dizia que o resultado do exame de DNA feito na urina recolhida da nadadora durante o Pan pertencia a diferentes pessoas. Na nota, a entidade também anunciou o afastamento da médica Renata Castro, uma das responsáveis pelo exame antidoping no Parque Maria lenk, onde Rebeca realizou o seu teste.

Caso de polícia

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou, também em nota oficial, que acionará as ‘autoridades policiais competentes’ no caso de doping da nadadora Rebeca Gusmão. Nuzman se mostrou indignado com os fatos e prometeu severidade na apuração do caso, lembrando que o COB não tolerará, de forma alguma, o doping no esporte brasileiro.

– Como ex-atleta, dirigente e desportista, reitero minha firme posição e tolerância zero na luta contra o doping. Quero demonstrar minha indignação com os fatos relatados e afirmar que defendo rigorosa apuração dos fatos, incluindo o direito de defesa, e severa punição para os envolvidos, inclusive a perda de medalhas conquistadas no evento. 

Tanto a mãe de Rebeca quanto os amigos não acreditam em fraude. Mariana Brochado, bastante chateada, preferiu não comentar o caso. Joanna Maranhão, no entanto, garantiu que é impossível alguém burlar o doping sozinho. Ela diz que se a amiga errou, não errou sozinha.

– Eu conheço bem a índole da Rebeca, somos amigas. Ela é uma pessoa do bem e acredito que não seria capaz de fazer isso sozinha. Caso a fraude se confirme, espero que os verdadeiros culpados paguem por isso – disse a atleta.

Punição

O resultado positivo no exame antidoping realizado no dia 13 de julho pode levar a nadadora Rebeca Gusmão, maior esperança do Brasil para os Jogos de Pequim, a ser banida do esporte. Como os resultados de outros quatro exames feitos no mesmo período ainda não foram divulgados e já existe um processo contra a atleta no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), por conta de um outro teste, realizado em maio de 2006, a atleta corre risco de ser declarada reincidente caso seja considerada culpada pelas acusações.

A Comissão Executiva da Federação Internacional de Natação (Fina) suspendeu preventivamente a atleta de qualquer competição até a reunião do órgão, em data ainda a ser decidida. A suspensão começou a valer no dia 2 de novembro, última sexta-feira. A nadadora, que já pediu a análise da contraprova, foi ouvida na segunda-feira na Reunião do Painel de Doping da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e disse que jamais fez uso de qualquer substância proibida.

Link da notícia:
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,MUL177135-4271,00.html

A minha cidade é São Leopoldo. Ao invés de falar, especificamente, de um ponto turístico, de uma história ou um personagem, resolvi falar de tudo isso em uma única reportagem sobre uma rua. Mas não é uma rua qualquer, é a via principal da cidade: a Rua Grande. Nela, muitos eventos importantes aconteceram, lojas bem estruturadas estão instaladas e a noite movimenta a população.

A partir das conversas em aula, penso em retratar a parte histórica da rua, com as suas transformações ao longo do tempo – incluindo locais culturais que tornaram-se pontos comerciais, – e acontecimentos marcantes para a cidade.

Uma análise arquitetônica também está na minha proposta de trabalho, assim como uma pizzaria que têm toda uma decoração voltada para objetos da cidade e reportagens antigas, quase que como um acervo cultural.

Penso também em fazer um texto fragmentado de cases, como o do pai de uma amiga, que faleceu este ano e sua cinsas foram largadas de helicóptero na rua grande poser um lugar muito presente na vida dele.

Tenho a intenção de fazer um mapa com os principais lugares da rua, colocar fotos de reportagens antigas que pesquisarei no Jornal Vale do Sinos e no museu da cidade, fazer vídeos e fotos de pessoas circulando de dia e de noite (fazendo este paralelo vida diurna x noturna), entrevistar um historiador e pessoas que mantêm uma relação forte com a rua. E o que eu também for descobrindo ao longo desta caçada…